MÚSICA

PASSADO AEI: FORMA PERDIDA

O Arte Estúdio Imaginário contou com a presença de Ana Gonçalves Albino para uma tarde de música fascinante.  


Maria Rapaz por António Procópio

Banda retractada pelo artista visual que faz parte dos Urban Sketchers e Arte Estúdio Imaginário

É sabido que no AEI o desenho é sempre uma presença constante. Por isso, recuperamos o concerto dos Maria Rapaz desenhado pelo inevitável A. Procópio, um dos elementos fundadores do Arte Estúdio.

Para além da banda, o desenhador registou o público que se deslocou ao Lagar para ver e ouvir o grupo.

**************************************************************************************************************

Pedro Branco ao Vivo no AEI

No dia 28 de Fevereiro de 2016 recebemos no Arte Estúdio Imaginário o cantautor Pedro Branco, filho do muito conceituado José Mário Branco, para uma actuação ao vivo.

Apresentou um número musical diferente do tradicional, porque juntou as áreas da escrita e música, num espectáculo intimista e cheio de poesia. Para além de ser cantor e compositor, é também escritor, razão pela qual conjuga tanto as duas linguagens.

Depois de ter entregue um dos seus livros às pessoas que estavam na plateia, pediu que o livro fosse passado de mão em mão e também que cada um lesse uma passagem de seu agrado.

Cada nova leitura dava o mote para para a escolha da canção seguinte a ser interpretada e assim sucessivamente.

Esta interacção do músico com quem esteve presente no Arte Estúdio, nessa tarde, transformou o encontro num momento de grande proximidade, de intimidade entre todos, proporcionada não só pela abordagem do cantor, mas também pela situação da leitura em voz alta, perante toda a sala.

Por fim, fazer notar que apesar de ninguém estar à espera de ver uma cópia do José Mário Branco, foi impossível não lembrar o cantor nalgumas passagens das canções de Pedro, porque existe alguma semelhança nas suas vozes.

Coordenação: António Procópio

Reportagem: José Imaginário

Fotografia: José Imaginário

Arte Gráficas: Francisco Lança e Joana Imaginário

**********************************************************************************************************

Kabeção ao vivo no Arte Estúdio com Handpan

Dia 18 de Novembro iniciámos os serões de sexta-feira com música ao vivo e logo com um artista com carreira internacional, o incrível Kabeção.

Há já algum tempo que o AEI planeava manter as suas portas abertas depois das aulas de yoga que ocorrem no nosso espaço à Sexta-feira, entre as 19h e as 20h, para serões de música ou outras actividades semelhantes.

E nada melhor do que aproveitar o regresso do frio e as noites a pedir conversa e bebidas quentes (ou frescas, dependendo das necessidades dos espíritos) para agendarmos o primeiro concerto da temporada de Inverno.

Convidámos o Kabeção, aproveitando uma breve passagem do músico por Portugal, que veio ao Lagar encantar com a sua música produzida com o Handpan, esse instrumento ainda tão recente e de que se retiram sons que parecem vir de outros mundos.

Tecnicamente muito dotado, o músico consegue de facto fazer-nos embarcar numa série de viagens com as suas composições originais, cheias de detalhes, mas também de ritmo.

Kabeção toca o handpan

Sempre muito comunicativo, Kabeção fez questão de identificar todos os temas antes de os interpretar e explicar o contexto em que foram criados. Quem esteve presente teve também direito a uma explicação sobre a origem do Handpan e a ver respondidas várias perguntas que foram surgindo naturalmente, entre os presentes.

A noite reservou ainda a subida ao palco de dois convidados surpresa, a Elisabete Almeida e o João M. Nunes, cantora e guitarrista.

A Elisabete interpretou com Kabeção uma improvisação sobre uma velha cantiga de embalar que era entoada pela sua avó, num momento muito bonito, muito relaxante.

Casa bem composta

Já a entrada de João M. Nunes trouxe mais ritmo à noite. Com ritmos "ciganos" e algum flamengo na mão direita, o João impressionou e percebeu-se depois porque é que foi anunciado como "um dos melhores guitarristas" com que o "Kabe" já tocou.

João M Nunes (esq.)

No final, todos saíram do Arte Estúdio satisfeitos com o concerto, que terminou já perto da meia-noite.

Nalguns casos, houve quem saísse também com o seu trabalho "Cosmic Seed" debaixo do braço, registo das suas canções em CD.

Em breve, estaremos em condições de anunciar a próxima banda e a próxima data para mais um serão de Sexta-feira.

Coordenação: José Imaginário

Reportagem: José Imaginário

Fotografia: José Imaginário

Artes Gráficas: Francisco Lança e Joana Imaginário

********************************************************************************** 

Só Inês e bem acompanhados!

No primeiro dia de Outubro de 2016 recebemos no Arte Estúdio Imaginário esta cantautora do concelho de Mafra, que para além dos seus temas originais, interpretou algumas canções bem conhecidas de todos.

Está envolvida em vários projectos do nosso concelho, nomeadamente no jornal O Carrilhão e no grupo musical SolInSi. Mas foi a solo que se apresentou no AEI para interpretar temas alheios e composições originais.

Alternando entre a língua inglesa e portuguesa, Só Inês mostrou ter uma boa voz e alguns temas interessantes. A escolha dos "covers" mostrou ecletismo e alguma imaginação, porque não se limitou a reproduzir as versões integrais.

Convidou também o público que se deslocou ao Quintal para assistir ao concerto a participar, distribuindo instrumentos rítmicos por todos os que quisessem acompanhar. Para além disso, convidou também dois amigos a subirem ao palco e interpretarem um tema consigo. Segundo nos revelou posteriormente, esses amigos integram um grupo de que faz parte e que está ainda em fase de desenvolvimento.

A segunda parte do concerto decorreu no interior do Lagar, porque a temperatura no exterior baixou drasticamente e tornou a continuação no exterior quase insuportável.

É importante dizer que este concerto teve um grande apoio à produção do Miguel Pimenta, dos (agora) Amélia. Equipamento e conhecimentos técnicos, sempre com aquela simpatia do Miguel.

Coordenação: José Imaginário

Apoio à produção: Miguel Pimenta

Reportagem: José Imaginário

Artes Gráficas: Inês Vaz Antunes

**********************************************************************************

 Maria Rapaz: Até já

Duo musical apresentou o último concerto de 2016 e anunciou pausa  na sua actividade

No dia 21 de Agosto o Arte Estúdio Imaginário (AEI) recebeu os Maria Rapaz para mais um concerto em formato Sun Set, aproveitando, novamente, os finais de tarde deste Verão.

Maria Rapaz em formato Sun Set

O Miguel Pimenta (guitarra) e a Ana Freitas-Branco (voz e melódica) tocaram a sua habitual lista de canções alheias, nomeadamente o tema "Tudo que eu te dou", original do músico Pedro Abrunhosa, cuja interpretação já valeu uma visita da banda aos Açores (n.d.r.: leia tudo na entrevista que concederam ao AEI antes da actuação.)

Ainda com reportório próprio muito reduzido, distribuíram pelas cerca de duas horas de concerto as suas quatro canções originais, que parecem beber muito de influências tradicionais portuguesas, sobretudo na linha moderna de grupos contemporâneos e também de alguma Música Popular Brasileira (MPB). Neste último caso, esta influência está relacionada com o ritmo aplicado pelo Miguel na guitarra.

Em qualquer um dos temas, encontramos observação e histórias contadas de forma simples e descontraída, "tal como as coisas boas da vida devem ser", garantem os Maria Rapaz na sua apresentação. 

Como foi revelado dias antes do concerto, este foi a sua última passagem por um palco em 2016, porque vão fazer um pequeno intervalo na sua actividade, sem que fique claro qual o futuro mais imediato da banda. Em todo o caso, dizem ter intenção de continuar o projecto, assim as suas vidas o permitam.

Coordenação e reportagem: José Imaginário
Fotografia: Pedro Dinis

***************************************************************************************************
Festa Sun Set com Melli Skug

O projecto Melli Skug voltou este Sábado ao Arte Estúdio para uma actuação de final de tarde

Melli Skug

A rapariga e a floresta. Podia ser este o título para qualquer concerto do projecto Melli Skug, ou não fosse o seu nome um exercício, exploração de conceitos, palavras, ideias, estrangeirismos.

No dia 13 de Agosto regressou ao palco do Arte Estúdio Imaginário, desta vez em formato Sun Set. Na rua, mas sem perder intimismo.

Para os mais desatentos, recuperamos a entrevista registada por altura da sua estreia no Arte Estúdio, no ano passado, para que possam interessar-se e descobrir o universo da cantautora lisboeta:

Responde pelo nome Melli Skug e é uma cantora e compositora ainda desconhecida. Natural de Lisboa, tem feito músicas para bandas-sonoras de curtas-metragens e tem a sua maquete debaixo do braço, transportando para os palcos os seus temas originais sempre que se proporcionam oportunidades de actuar.

Já no final do ano que terminou, actuou no Concelho de Mafra, na associação cultura Arte Estúdio Imaginário, e tivemos oportunidade de a entrevistar, dias antes de subir ao palco.

José Imaginário (JI) - A primeira pergunta que te faço em relação ao projecto Melli Skug é como se pronuncia o nome e qual é a [sua] origem?

Melli Skug (MS)- O nome surgiu num jantar com colegas de mestrado, na altura eu tinha começado a fazer umas músicas e estava à procura de uma definição para o projecto, um nome e falei com eles sobre isso, deram-me (...) (ler mais...).

(Coordenação, texto e Fotografia: José Imaginário)

 ********************************************************************************************
 13 de Agosto de 2016
O Arte Estúdio volta a receber o one-woman show MELLI SKUG, 

em mais um concerto em formato Sun Set.

 
********************************************************************************************************************************
9 de Julho de 2016
 Mazéi no Quintal